quinta-feira, 31 de março de 2011

Sua Opinião

      Hoje lendo o relato da minha amiga Sam no blog dela http://www.samshiraishi.com/comunicacao-entre-pais-e-escola-questionando-a-interpretacao-da-prova-do-filho-aos8/ ao discursar sobre o ocorrido como filho dela, muito querido por sinal, veio automaticamente em minha memória um fato ocorrido com a minha filha mais velha a Kethy, as vezes parece brincadeira do destino, mas por ter 5 filhos já passei por inúmeras coisas que as vezes, vendo um exemplo a tona, minha memória acusa...rs.
        Ela passou por isso 2 vezes, a primeira foi no termino do 1 ano, quando numa questão de texto, estava lá o nosso temido "DE SUA OPINIÃO SOBRE", fui até o colégio e pedi para falar com a professora, ela muito atenciosa, pediu desculpas entendo que ela havia pedido a opinião da minha filha sobre o texto, revista a nota, Kethy feliz, e passamos por isso sem grandes problemas.
       Na 2 vez, lá aparece numa prova dê sua opinião sobre, novamente a Kethy teve a questão anulada, pois a professora não aceitou a resposta dela, lá fui eu novamente até a escola, para esclarecer o assunto, mas a professora não quis aceitar, então mandei uma carta pedindo para ela me DAR A SUA OPINIÃO sobre como educar os filhos, ela estranhou minha carta e me chamou na escola, pedindo para que eu me explicasse, disse a ela que gostaria de ter por escrito a OPINIÃO DELA, sobre como educar os filhos, e então que ela disse que não o faria, pois não tinha filhos, eu calmamente falei que não aceitava a resposta dela, onde automaticamente ela entendeu o que eu queria mostra-lhe, pedi para que ela colocasse agora a Kethy no lugar dela, onde ela como professora não aceitou a opinião da minha filha, lembro que ela concordou comigo, modificou a nota dela e até onde eu soube nunca mais colocou o dito DÊ A SUA OPINIÃO, nas provas.

   Eu acredito que cada pessoa pensa e age de uma forma, e carrego comigo, passando para os meus sempre:
SE NÃO VAI ACEITAR O QUE EU DIGO NÃO PEÇA A MINHA OPINIÃO, e sei que meus filhos fazem isso, a Kethy mesmo relata que na escola as vezes passa por antipática por conta de não querer colocar sua opinião ou ponto de vista, pois aprendeu que cada um tem a sua e nem sempre as pessoas concordam com o que dizemos.

terça-feira, 1 de março de 2011

Criança não tem maldade?

Desde que meu filho teve seu pé quebrado por outro aluno da escola, essa pergunta tem me passado pela cabeça sem parar: "Criança não tem maldade!", escutei isso no Nucria (Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes), quando estive procurando por eles, para buscar solução a violência desnecessária que meu filho sofreu na escola semana passada, e assim que procurei a diretoria e pedagogia, fui atendida e recebi como resposta que iriam buscar o nome do agressor e contatar a família, até agora não obtive resposta alguma.
Bem para vocês poderem entender o que houve vou contar, como fiquei sabendo pelo relato do meu filho e de um amigo que estava com ele:
Na quinta feira da semana passada (24/02/2011) meu filho estava na cancha da escola, junto com esse amigo, vendo uma turma de meninos subindo na trave do gol, nisso um menino (o agressor), subiu e teve suas calças abaixadas por um outro, nesse momento meu filho e os outros garotos que estavam em volta começaram a rir (coisa a qual já chamei a atenção do meu, para que se colocasse na mesma situação), nisso o menino desceu da trave e ao se virar foi de encontro ao Dannynho e o surrou, dando-lhe vários chutes, socos e pontapés, o amigo do meu filho o puxou, e os outros seguraram o agressor, meu menino começou a passar mal, devido a problemas de saúde que ele tem, e foi levado a pedagogia, então elas colocaram gelo em sua perna, e me chamaram, quando cheguei a escola o Dannynho chorava muito, estava branco, sem ar e quase desmaiando, o agressor (vou chamar ele assim, sei o nome mas não o colocarei aqui por educação, assim, como não colocarei o nome dos outros que viram tudo o que ocorreu) estava dentro da sala da pedagogia, com mais uma porção de alunos, que por várias causas se encontravam lá, continuava agredindo o Dannynho, mas agora com palavras horrorosas e obscenas,  confesso que no momento, mandei o garoto calar a boca, e imediatamente fui socorrer o Dannynho que estava quase desmaiando, levando-o até uma outra sala e colocando ele deitado, conversei com as pedagogas e as orientei quanto ao estado do Danny, fui informada que já haviam chamado as emergências médicas, pois um outro menino estava com suspeita de fratura no braço, então aguardei junto a ele a ambulância chegar, enquanto isso a pedagoga mandou um bilhete para os pais do agressor e o dispensou, passado um tempo a equipe médica chegou, atendendo o garoto e quando foi solicitada para atender o meu foram decisivos ao dizer que não, pois o chamado não foi para o meu filho e sim para o outro garoto, que só poderiam atende-lo se a diretora (que no momento não se encontrava no local, devido a agenda de reunião) ligasse a central e solicitasse uma autorização de atendimento para o Dannynho, senti minha revolta de mãe crescer em mim e para não discutir e socorrer a ele que estava chorando de dor e passando mal, peguei-o e levei por minha conta ao médico, e no que ele é atendido tenho o diagnostico de fratura no peito do pé e caso não seja tomado o devido cuidado, correrá o risco de ter que passar por um procedimento cirúrgico, nesse exato momento minha fúria interna cresceu, minha revolta aumentou, pois além de meu filho ter sido agredido fisicamente e psicológica-mente por um garoto dentro da escola no horário que é denominado de recreio, para que essas crianças descansem e façam um pequeno recesso, para restabelecer as energias para fazerem o termino do horário escolar, ele foi agredido, sem que qualquer uma das inspetoras viessem o que estava ocorrendo, sem qualquer supervisão de quem quer que seja, essas crianças se agridem a ponto de causar uma grave fratura que resultou em 3 semanas de gesso para o meu filho, aqui termino o relato e voltando as minhas divagações de mãe, quando busco os direitos dele recebo como resposta que: Criança não tem maldade, até posso acreditar que uma criança menor não tenha maldade, mas quantos casos temos assistido dessas "crianças" contra professores e alunos que eles mesmos chamam de colegas, agridem de todas as formas que possam encontrar, e estão sem punição, sem acompanhamento, pois para mim essas atitudes só podem refletir o que ela está passando em casa, e onde estão agora nossos governantes que dizem tanto em melhorar a educação, mas quando o procuramos nos dizem claramente que Criança não tem maldade...

Abaixo posto a foto do Dannynho com o gesso:
Dannynho com o gesso