segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Decisões

Hoje estive pensando nas decisões que tomamos em nossas vidas, como elas modificam ou mudam nossos caminhos, você deve estar pensando em porque eu estou escrevendo isso, pois bem eu explico, temos um cão que está na família a anos, hoje ele está com 16 anos (nossos), pelos cálculos caninos já passou dos 100, está debilitado, e ao meu ver e de todos que circulam a sua volta, está sofrendo, e muito.
Eis então aqui que surge o tema do post, DECISÃO de sacrifica-lo para não vê-lo mais sofrer, ou DECIDIMOS deixa-lo agonizando até sua hora enfim?
Pairamos numa incógnita, temos o direito de tirar a vida de alguém seja ela animal ou não?Mas é justo vê-la  sofrer dia apos dia?Sim porque vemos o sofrimento desse cão, que nos foi tão atencioso durante todo o período de sua vida, que nos foi tão protetor, que nos foi tão apegado a cada um, teve como qualquer um seus dias de raiva, de frustração, de preguiça e de alegrias, e hoje o que vemos é uma sombra de tudo isso, um animal apático e sem vida, que sofre com o passar dos dias, pois tudo que ele come ele põe para fora em poucos instantes, não anda mais, mal enxerga, e nem abana seu rabo feliz com a nossa chegada, serão esses os motivos para que seja dado o fim a vida dele?
Estaremos fazendo certo ao tira-lo da vida, ao sacrifica-lo para não mais nos angustiarmos com a sua situação sofredora?
Sinceramente eu não sei, sinto um vazio tão grande, não é a primeira vez que tenho que tomar tamanha decisão e no meu coração sinto uma dor irremediável, uma buraco e um sofrimento com tal decisão, não tenho certeza se estou novamente fazendo o certo, não tenho certeza se realmente tenho o direito sobre a decisão da vida dele, só quero que ele descanse, que pare de sofrer (se é que isso realmente está acontecendo).
Sentirei falta desse querido amigo e companheiro de tantos anos.


Bonny nosso querido cão

Apesar de todas as mordidas, amamos muito vc, foi bom enquanto durou!
Quem conheceu esse simpático cão que atendia pelo nome de Bonny, sabia o quanto ele era maluco...hehe, latia para a sombra no muro, avançava até nos de casa quando não reconhecia, se coçava no muro e mordia tudo que encontrava pela frente, foi mordido também, meu filho Marthus um dia o mordeu e claro que levou um mordida na orelha como resposta, mas apesar de todos os tropeços que ele deu foi assim como a minha amada Neguinha (pastora -belga que nos deixou a 5 anos), muito amado por todos nós, viveu o melhor que pode todos os dias, Deus lhe receba com muita festa meu amigo cão!

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